DIA MUNDIAL DA POESIA 24

Uma manhã pouco auspiciosa em termos atmosféricos, chegou até a chuviscar, mas tal não abalou a convicção de quem já se tinha proposto levar em frente um dos grandes desafios para qualquer jovem – falar em público, mais ainda ler poesia em público!

O empenho que os jovens do 11ºF colocaram na tarefa que tinham abraçado foi largamente recompensado com a atenção na escuta, as palmas, os parabéns de todos os lugares por onde passaram. A turma do 11ºF, e as professoras Helena Reis (professora de Português) e Mª Emília Polaco (professora bibliotecária) percorreram, durante a manhã, vários estabelecimentos da cidade onde levaram a poesia há muito esquecida por alguns, mas ainda muito desejada por outros, “pedida” pelos transeuntes na rua – um cartório notarial, três cafés, uma ótica, uma ourivesaria, foram alguns dos lugares onde nos acolheram com carinho e alegria – a poesia toca corações, a poesia está em qualquer lugar!
A meio do percurso, imagine-se, encontrámos Martinho Marques, sim o conhecido poeta Bejense, ex-professor do Liceu de Beja, que nos deu uma mãozinha.
Terminámos o nosso percurso na Catedral da Leitura – a Biblioteca Municipal de Beja José Saramago, onde fomos extraordinariamente recebidos pela Drª Paula Santos e por uma turma de alunos do Instituto Politécnico que ali se encontrava em trabalho, e que deu aos jovens um reforço muito positivo.
E não é que durante todo este tempo ninguém tocou no telemóvel? Chamem-lhe ansiedade, medo, responsabilidade, novidade, entusiasmo, a verdade é que durante as cerca de três horas “a poesia matou o telemóvel”, parafraseando aqui a letra de uma canção dos anos 80 aplicada aos média da época.

Um enorme agradecimento a todos quantos estiveram envolvidos.